Assim como o Brasil colônia, o Pará também era dividido em capitanias hereditárias. Logo que o território foi descoberto, foi rapidamente divido em capitanias e doadas à pessoas pelo capitães-mores, que administravam a área.
Sendo dividida em:
– Capitania do Pará – Tinha como cede Belém e estendia-se da margem esquerda do rio Acutipuru (Quatipuru), até o primeiro braço do Rio Pará (Tocantins).

– Capitania de Caeté – Gaspar de Souza, e mais tarde seu filho Álvaro de Souza, era o donatário. Não tinha delimitação certa.

– Capitania de Vera Cruz do Gurupi – Pertencente a Feliciano Coelho de Carvalho, filho de Francisco Coelho e Carvalho, governador do Maranhão e Pará.

– Capitania de Cametá – Feliciano Coelho de Carvalho, perdendo a concessão de Vera Cruz de Gurupi, conseguiu outra, localizada em terras banhadas pelo Tocantins e habitada pelos índios camutás (1623). Em 1635, criou a vila Viçosa de Santa Cruz de Cametá.

– Capitania do Cabo do Norte – Pertencente a Bento Maciel Parente. Compreendia quase a totalidade das terras do atual Amapá.

– Capitania da Ilha de Joanes – Pertencente a Antônio de Souza Macedo, abrangendo todo o território da ilha do Marajó.

– Capitania de Gurupá – Criada a partir das ruínas do forte holandês.

Sem sucesso o sistema de capitanias foi revertido à Coroa. As capitanias do Grão-Pará e Maranhão se unificaram em um só Estado, tendo como capital a cidade de São Luís. Depois de separadas e unidas diversas vezes, em 1752 o Pará ganha autonomia novamente. Se tornando anos depois a Província do Grão Pará com sede em Belém, possuindo todo o território da Amazônia.

Referência:
< http://parahistorico.blogspot.com.br/2009/02/exploradores-e-fundacao-de-belem.html >