Palacete Faciola

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Ele (Antonio Faciola) reuniu, desde 1936, a mais expressiva coleção de objetos artísticos europeus, como vasos de cristal, esculturas, lustres e quadros. Deixou toda essa herança à sua família, herança está que foi carinhosamente conservada durante 46 anos, até a morte de sua filha, Da. Inah Faciola, (a senhora da foto anterior), em março de 1982.

Posteriormente, esse acervo foi distribuído entre seus descendentes, e Belém podia ter comprado, anteriormente, essa rara e valiosa coleção, montando um "Museu da Borracha" ou da "Belle Époque". Mas a já tradicional inércia, ignorância, politicagem de seus governantes, fez a cidade perder o maior tesouro artístico, dos fins dos séculos XIX e início do XX.

Ao passar diante do casarão, hoje abandonado, a gente pergunta: quantas festas, bailes, realizações, felicidades, sofrimentos e frustrações, ocorreram em seus amplos salões, que eram decorados com móveis e outros objetos europeus da melhor categoria da época?

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