A controversa adesão do Pará

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Dia 15 de agosto você comemora um feriado. Mas além dos registros oficiais, você precisa saber que ele revela uma fraude, uma das maiores deste estado.
A Província do Grão Pará nunca aderiu a independência. A elite local foi enganada por um "conto do vigário". Belém Antiga traz a seus seguidores, mais uma vez, a pouco divulgada história de uma mentira que fez Belém fazer parte do Brasil. Se isto não estivesse ocorrido, a história poderia ter sido diferente, pra melhor, ou pra pior.
Poderiamos ser atualmente, a capital de um país independente ou mesmo parte da comunidade britânica de nações? Uma vez que os ingleses ocupavam tudo que parecia interessante.
Isso porque até a independência, A Província do Grão Pará respondia diretamente a Portugal. Isso permitia maior autonomia e a não ser tratado como região de segunda classe.
A adesão ao Brasil iria colocar em prática toda a rejeição que já havia, em razão de privilégios que o norte tinha com o Império Português.
A unificação do território tendo como capital o Rio de Janeiro. A capital do império era distante demais e nutria uma disputa com o Grão Pará, em razão ao tratamento diferenciado dado por Portugal.
Depois de combater os rebeldes na Bahia e no Maranhão, O Império Brasileiro, a um altíssimo custo financeiro, mandou seus contratados militares para impor o novo status ao norte do Brasil.
O comando foi dado a um desconhecido militar inglês que deveria comandar uma esquadra no ataque a Belém. Era mais ou menos , um mercenário da guerra, a serviço do Novo Império.
No lugar disso, inventou uma história furada que levou as elites da capital a assinarem a rendição, prometendo obediência a D. Pedro.



John Pascoe Grenfell chegou no início de agosto de 1823, ao porto de Belém. Seria portador de uma suposta carta do superior, Lorde Thomas Cochrane, no qual era importa a rendição ou a destruição por canhões feita por uma poderosa esquadra ancorada em frente a Salinas.

John Pascoe Grenfell
A tal esquadra era muito menor do que o conto aplicado do inglês. A tal destruição seria improvável porque haveria reação.
A história poderia ter sido diferente
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Fonte: Domingos Antonio Raiol/Motins Políticos (através da Página Belém Antiga)

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