Cemitério da Soledad

21:53

A esquecida história de um cemitério que se estendia da Batista Campos até a Praça da República. Nasceu para livrar Belém do contágio de mortos por epidemias. Que foi amaldiçoado. Quase virou um condomínio de edifícios. Hoje segue esquecido, abandonado, desconhecido. A cidade que convive com ele há 164 anos, parece que faz questão de ignora-lo.

Era o ano de 1850 quando um surto de cólera, febre amarela e varíola matou mais de 30 mil pessoas em Belém neste século. Neste contexto surge o Cemitério de Nossa senhora da Soledad.. Originalmente ia do atual terreno, até onde hoje está o Ed. Manoel Pinto da Silva, no Final da Presidente, mesmo porque, o Largo da Pólvora que deu lugar a Praça da República, também foi campo para enterrar escravos nos séculos XVIII e XIX.

Surgiu para enterrar as vítimas dos surtos e em 1880, a composição de seu solo foi considerada indigna pelo seu governante e seus ilustres habitantes. O solo barrento não os merecia e ele acabou fechado. E ele foi fechado. Em frente entre as esquina e um colégio , o primeiro cemitério israelita do Pará, um dos menores do mundo, e que é quase imperceptível para que passa pela avenida.

Fonte: https://www.facebook.com/belemdopassado

Talvez você também goste de ler:

0 comentários